A plataforma X (antigo Twitter) ingressou nesta segunda-feira (9) com um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para contestar a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou o bloqueio total das contas da deputada federal afastada Carla Zambelli (PL-SP).
A medida foi tomada após a condenação da parlamentar a 10 anos e 8 meses de prisão por envolvimento na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Além do bloqueio das redes, Moraes também ordenou o início imediato da execução da pena, o pedido de extradição da deputada, atualmente na Itália, e a comunicação à Câmara dos Deputados sobre a perda do mandato.

No recurso, a rede social solicita que, em vez do bloqueio integral, seja determinada apenas a remoção de conteúdos específicos considerados ilegais. A empresa argumenta que a medida atual é desproporcional e pede que o caso seja submetido ao plenário do STF, caso o pedido inicial não seja aceito.
“Caso assim não entenda Vossa Excelência, seja submetido o presente agravo à apreciação do Plenário desse Supremo Tribunal Federal, para que este a reforme e determine a remoção apenas do conteúdo específico tido como potencialmente tipificado como ilícito penal, revogando-se, por conseguinte, a ordem de bloqueio integral”, diz o documento protocolado pela empresa.
As contas de Carla Zambelli e de sua mãe, Rita Zambelli, seguem bloqueadas no X, com um aviso que informa que os perfis foram “retidos no Brasil em resposta a uma demanda legal”. Segundo a rede, isso significa que a retenção ocorreu por força de uma ordem judicial válida.
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